Notícias

27/05/2011 Micro e pequenas continuam otimistas
O otimismo das micro e pequenas empresas gaúchas continua em alta. É o que revela a primeira sondagem conjuntural realizada pelo Sebrae/RS este ano, já que 76% dos empresários entrevistados apostam no crescimento de seus negócios em 2011, o maior percentual já aferido pelo estudo desde 2009. A pesquisa trimestral ouviu 600 empreendedores entre os dias 30 de março e 13 de abril deste ano.

A sondagem constatou, também, que 77% das empresas apostam no crescimento de suas vendas, além da estabilidade da inadimplência (62%) e da concorrência (61%). A cada pesquisa observa-se um clima de otimismo crescente dos empreendedores e neste estudo, segundo o presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae/RS, Vitor Augusto Koch, outro ponto que chama a atenção é a queda considerável dos índices das principais dificuldades. “Dos entrevistados, 28% afirmaram que enfrentaram dificuldades no primeiro trimestre de 2011. A competição acirrada no mercado, que em 2010 foi de 27%, caiu para 12% este ano, e a redução no volume de pedidos, outro problema enfrentado pelos pequenos negócios, caiu de 11% para 5%, observa Koch”.

A falta de trabalhador qualificado, uma das principais preocupações apontadas em 2010, a inadimplência dos clientes e o excesso de carga tributária também sofreram queda em seus percentuais. A carga tributária caiu 17 pontos, aparecendo como empecilho para apenas 12% dos empresários.

Para enfrentar 2011 com sucesso, as estratégias das empresas estão focadas principalmente em solidificar a sua marca no mercado (35%); reduzir custos (35%); focalizar negócios em segmentos de mercado (30%); e adotar controle de qualidade dos produtos/serviços (11%).

Dos entrevistados, 39% manifestam a intenção, em 2011, investir especialmente em melhoria das instalações (58%); aquisição de máquinas e equipamentos (23%); marketing e divulgação (13%); desenvolvimento de novos produtos (12%); e novas contratações (11%). As áreas que receberam os menores índices foram treinamento de mão de obra (6%) e informatização da empresa (3%).

Mas alguns fatores podem impedir os investimentos neste ano. Por exemplo, a redução dos recursos financeiros; incertezas quanto à evolução da demanda; dificuldades para a contratação de mão de obra qualificada e a elevação dos custos de financiamento.