Conhecer a realidade social da comunidade de Santo Antônio da Patrulha, inserir os gestores locais neste debate, com isso, identificar o grau de desenvolvimento local. Com este objetivo em mente, a Associação Comercial Industrial e de serviços e a Câmara de Dirigentes Lojistas de Santo Antônio da Patrulha em parceria com a Universidade Federal do Rio Grande - FURG iniciaram o Estudo do Perfil Sócio Econômico do município. Os encontros vêm ocorrendo desde março deste ano, com diversos temas a fim de discutir o atual cenário do Brasil, seja ele econômico, político, agroindustrial, etc. E assim, poder definir o cenário de Santo Antônio da Patrulha e posteriormente apresentar soluções para o desenvolvimento de nosso município.
Na segunda-feira, 24 de agosto, o tema debatido foi “Cenários políticos atuais” e para discorrer sobre o assunto, recebemos a visita do professor Carlos Alberto Callegaro. Carlos possui graduação em Administração de Empresas pela PUC, mestrado em Desenvolvimento Industrial e Agro Industrial e doutorado em Administração. Ex professor adjunto da Escola de Administração da UFRGS, Ex diretor da Faculdade de Ciências Econômicas e Ex diretor da Escola de Administração da mesma instituição, Ex professor adjunto da Universidade de Santa Cruz do Sul. Possui experiência na área de Administração, com ênfase em Mercadologia, atuando principalmente nos seguintes temas: comportamento do consumidor, administração e marketing. Também foi conselheiro do governo Yeda Crucius.
Em um bate-papo, o professor ressaltou a importância de fazermos parte da economia e da política, que uma ideia de mudança deve partir de um processo democrático e participativo. Por isso a importância da análise de cenários, para que saibamos onde estamos e quais as possibilidades para o futuro. Para a formação deste cenário, ele citou alguns questionamentos pontuais que se tornam importantes: possuímos recursos? a comunidade tem interesse? Quais as forças contrárias ao nosso projeto? Quais artistas vão exercer quais funções?
Com isso, se desenham forças e fraquezas do processo, com um bom volume de informações qualificadas, para que se possa melhorar os pontos positivos e trabalhar os negativos. Carlos apontou ainda o investimento em tecnologia como maior solução para a crise que o Rio Grande do Sul está passando.
Assessoria de Comunicação ACISAP/Joseane Reinaço |